quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

ÁRVORES DE SÃO PAULO



Típico exemplar de tipuana (Tipuana tipu) na Av. Tiradentes. É a árvore mais comum na cidade. Sua origem é o norte da Argentina e Bolívia, plantada por aqui há quase um século. Ricardo Cardim

Jequitibá-rosa (Cariniana legalis) perto da calçada na Avenida Higienópolis, Centro. Árvore símbolo do estado de São Paulo, alcança até 50 metros de altura e também metros de diâmetro, mas quando plantada em locais tipicamente urbanos como na foto, apresenta adulta um porte menor e adequado ao ambiente urbano. Na metrópole temos vários outros exemplos desse comportamento da espécie nas ruas.

Alguns maus cidadãos ainda não entendem a importância da árvore na cidade - no caso uma paineira-rosa (Ceiba speciosa) - e a usam como suporte. A prática é nociva à planta, pois o prego ou arame para amarrar a placa podem trazer doenças e outros problemas.

O pau-viola (Citharexylum myrianthum) é uma árvore ótima para arborização urbana. Nativa da Mata Atlântica paulistana, cresce rápido e forma boa copa com raízes discretas. Esse exemplar fica no Sítio Morrinhos, construção histórica de 1702 na Zona Norte da cidade de São Paulo.

Terreno ainda desocupado no bairro da Granja Julieta em São paulo. Repleto de árvores raras da hoje inexistente floresta paulistana, ainda com grandes exemplares. Suas árvores tem provavelmente um futuro sombrio graças à intensa especulação imobiliária do bairro. Patrimônio genético de valor incalculável. Ricardo Cardim

Uma avenida muito bem arborizada em São Paulo, a Braz Leme, na Zona Norte, é um exemplo do empenho de cidadãos e empresas no enverdecimento urbano. Hoje o local é amplamente frequentado pela comunidade.

Aspecto da abundante floração da pitangueira (Eugenia uniflora) uma das nossas frutíferas mais apreciadas pelos pássaros. Ricardo Cardim

Pinus ou pinheiros plantados na década de 1970 no bairro de Pinheiros. Árvore de origem caribenha muito usada no reflorestamento comercial e de grande potencial invasor. Ricardo Cardim

As insustentáveis obras das marginais Tietê. Quando todas as pistas estiverem prontas, ficar parado no trânsito ali vai ser como estar em uma frigideira no fogo, já que as árvores que sombreavam, assim como o gramado do canteiro central, não existem mais. Ricardo Cardim

Ameixa-amarela ou nêspera. Árvore de origem japonesa comum na cidade de São Paulo. Espécie invasora agressiva para a nossa vegetação nativa. Ricardo Cardim

Cena raríssima: um pedaço de capoeira no bairro do Butantã em São Paulo, com espécies que muitos chamariam de "mato", mas na verdade são relíquias da vegetação local original, como os arbustos floridos no meio da fotografia, o assa-peixe (Vernonia sp.), planta muito apreciada pelas abelhas e quase extinta na cidade hoje. Ricardo Cardim

Crescendo espontâneamente, essa muda de cabeludinha foi provavelmente plantada por algum passarinho. Árvore frutífera de grande beleza e sabor que deveria ser muito mais usada em nossos jardins e áreas públicas. Ricardo Cardim

No bairro da Aclimação, uma residência conserva o seu jardim como era nos anos 1950, com suas plantas da moda na época. A árvore, um jasmim-manga, é exemplo disso. Ricardo Cardim

Jabuticabeira remanescente após demolição de residência no arborizado bairro de Alto de Pinheiros. Fatos assim mostram como algumas pessoas estão esclarecidas quanto a importância das árvores para a qualidade de vida urbana e seu valor. Ricardo Cardim

Imbuia (Ocotea porosa) árvore de madeira nobre e atualmente quase extinta nas matas paulistanas. O grupo da foto está no Instituto Butantã e foi plantado pelo eminente Botânico Frederico Hoehne no começo do século XX. Ricardo Cardim

A belíssima flor da pitanga (Eugenia uniflora). Árvore nativa na metrópole paulistana e muito apreciada pelas pessoas e bichos urbanos. Seu pequeno porte a faz indicada para ruas com postes e eletrificação baixa. Ricardo Cardim

Fotografia curiosa de uma figueira de origem asiática crescendo sobre um velho tronco podre para acessar a luminosidade. Ricardo Cardim

O mata-pau é uma figueira nativa nas florestas paulistanas que usa outras árvores ou construções como suporte para chegar mais próxima à luz. Não são parasitas e podem se tornar grandes e belas árvores. Deveriam ser usadas na arborização de grandes parques e praças da cidade, já que apresentam ótimo potencial paisagístico e alimentam a avifauna urbana. Ricardo Cardim

Eucaliptos, árvore de origem australiana, no Parque da Aclimação. Foram plantados há mais de 100 anos para secar o terreno, que era constituído de várzeas. Hoje formam um bosque muito agradável. Ricardo Cardim

Coisa quase extinta na metrópole paulistana, um córrego correndo a céu aberto e com água ainda transparente. Parque Severo Gomes, na Granja Julieta, Zona Sul de São Paulo. Quem dera tivéssemos mais ribeirões assim na cidade. Memória e qualidade de vida perdidas...Ricardo Cardim

Frutos da cabeludinha mostrando a razão do nome popular, com seus frutos de casca peluda (tricomas). Frutífera nativa na cidade de São Paulo. Foto Ricardo Cardim

Curso para professores do ensino médio sobre as árvores urbanas no Depto. de Botânica da USP

Árvore nativa paulistana comum na arborização e decoração de jardins, a eritrina ou mulungu (Eritrina speciosa) produz belas flores vermelhas muito apreciadas pelas maritacas urbanas. Ricardo Cardim

Figueira na parede (Ficus microcarpa) espécie estrangeira que compete por nicho com o mata-pau, a figueira nativa mais comum. Ricardo Cardim

Grupo de araribás (Centrolobium tomentosum) arborizando rua na Cidade Universitária da USP. Árvore de madeira nobre nativa das matas paulistanas que alimenta a avifauna. Ricardo H Cardim

Fato raro em São Paulo - uma rua inteiramente arborizada com a jerivás (Syagrus romanzoffiana) - palmeira típica das matas nativas paulistanas e muito presente na Cidade desde os tempos coloniais. Outro detalhe inusitado é a ausência de podas destrutivas em suas folhas, o que mantém a beleza natural das palmeiras. A rua fica em frente ao Largo do Arouche, no Centro. Ricardo Cardim

Raízes do palmito-jussara (Euterpe edulis). Quando jovens apresentam uma intensa cor vermelha. É uma palmeira típica da floresta original da cidade de São Paulo. Ricardo Cardim

Vista da floresta paulistana do alto do Pico do jaraguá. Essa mata, que é contada sua existência na história de São Paulo desde o século XVI, já sofreu diversas ameaças e desmatamentos, como nos anos 30 do século passado, mas felizmente chegou aos nossos dias, embora pressionada pela urbanização intensa a sua volta. Ricardo H Cardim

pau-jacare (Piptadenia gonoacantha), árvore nativa de São Paulo, muito comum em nossas matas, principalmente nas próximas ao interior norte-oeste. Sua casca possui protuberâncias como a pele do jacaré, daí o nome. Ricardo Cardim

O muito presente pau-ferro (Caesalpinia ferrea), arborizando sozinho uma praça na Rua 25 de março, centro de São Paulo. Árvore de madeira muito dura e resistente, possui tronco de grande beleza. Não é nativa da Cidade como alguns pensam, ocorrendo naturalmente na Mata Atlântica do Rio de Janeiro para o Norte. Ricardo Cardim

Parque Linear Sapopemba - foto de Vera Lucia Dias

Grupo de Guabirobas (Syagrus oleracea) uma palmeira introduzida em São Paulo, nativa dos cerrados brasileiros e que além da beleza de seu porte e tronco reto e homogêneo, possui um palmito muito apreciado na culinária do interior do país. Ricardo H Cardim

palmeira jerivá (Syagrus romanzoffiana) no Parque da Luz , de grande altura, é um exemplar muito antigo, provavelmente centenário.

Possivelmente a mais bela vista de São Paulo, ainda mais no céu azul de maio com a floresta emoldurando a Cidade. Núcleo da Pedra Grande - Parque da Cantareira. foto Ricardo H Cardim

Paineira-rosa (Chorisia speciosa) na esquina da Rua Colômbia com a Rua Peru - Jardins. Árvore muito plantada na Cidade até vinte anos atrás, tem um crescimento muito rápido e forma uma enorme copa. Seus frutos contém um tipo de de "algodão", a paina, outrora usado para preencher travesseiros e salva-vidas, e que são bastante apreciados pelas maritacas. Ricardo Henrique Cardim

outra vista do interior da mata na Cidade Universitária - USP. Podemos notar a grande profusão de cipós e trepadeiras, típicos da Mata Estacional Semi-Decídua (tipo de mata comum no interior do Estado).

Árvore (ipê-roxo) plantada há dois anos na margem do Rio Tietê. Mesmo com a poluição em diversos níveis a atacando, parece estar crescendo bem. Ricardo Cardim

Tocos das árvores derrubadas na Marginal do Tietê para as obras de ampliação. Ricardo Cardim

Essa é para aqueles que duvidam da longevidade do paulistano da gema manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis), exemplar de proporções admiráveis e aparentando idade vivendo no pleno agito da Praça Panamericana, em frente ao Pão de Açucar. Espécie muito comum nas matas alteradas em volta da Metrópole. Ricardo H Cardim

Habitando em cima de uma paineira (Ceiba sp.) um velho imbé (Philodendron sp.) lança suas raízes ao solo. Planta nativa da cidade de São Paulo, essas raízes foram, na cidade dos primeiros séculos, o "prego" para amarração de todo tipo de construção devido à escassez de ferro. Até embarcações com elas foram construídas aqui no Planalto. Ricardo Cardim

Guapuruvu (Schizolobium parahyba) no Parque da Água Branca (Zona Oeste), árvore de crescimento rápido e nativa da Mata Atlântica de encosta, sofreu uma doença há alguns anos atrás na Cidade que matou muitos de seus indivíduos, como aqueles que existiam em abundância no pico do Jaraguá. Ricardo H Cardim

trecho no meio do fragmento florestal na Cidade universitária da USP, onde na depressão do terreno passa um riacho ainda límpido.

Trecho de mata típico em São Paulo da região mais perto da Serra do Mar, uma floresta mais úmida e fechada e perto do litoral do que a do Jaraguá, mais parecida com a mata do interior. R.H.Cardim

Falsa-seringueira (Ficus elastica), uma figueira, plantada na Rua Maria Figueiredo perto da Av. Paulista. Quem a plantou acredito não saber que ela alcança até 4 metros de diâmetro no tronco. Originária da Ásia. Ricardo H Cardim

cerejeiras, nativas do Japão, no máximo da floração no Parque do Carmo em Itaquera. Foto da colaboradora Leda Maria Lucas

Cedro-rosa (Cedrella fissillis) com o típico crescimento em floresta – tronco reto, único, com copa somente no alto, para buscar a luz. Pq. da Cantareira. R.H.Cardim

Cedro-rosa (Cedrela fissilis) em frente ao MASP, árvore nativa da cidade de São Paulo. Ricardo H Cardim

Sapopemba. Nome indígena usado outrora para designar estas belas raízes tabulares que auxiliam na sustentação de algumas espécies. Essas daí são Chichás (Sterculia chicha) plantadas em frente ao Departamento de Botânica da USP. Ricardo Cardim

A interessante casca do pau-ferro (Caesalpinia ferrea), paulistana por adoção, já que não é nativa de nossas matas. R.H.Cardim


Interessante quadro de uma árvore nativa que cresceu em meio as grades do parque Trianon, na região da Av. Paulista. Ricardo H Cardim

rua na zona Oeste arborizada com jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosaefolia) florido em setembro. Árvore usada há muito tempo na arborização urbana de SP, não é nativa como muitos pensam, sendo originária da Argentina e Bolívia.

Velho cambuci na floresta nativa dentro do Jardim Botânico em São Paulo. Foto: Ricardo Cardim


virola (Virola bicuhyba), árvore típica da Mata atlântica, aqui se apresenta ainda jovem, com sua copa caracterísitica, na Serra da Cantareira. Pode ser usada na arborização urbana.


Araucárias (Araucaria angustifollia) centenárias. Plantadas na Cantareira no final do século XIX. R.H.Cardim
TONY

Fonte: https://arvoresdesaopaulo.wordpress.com/fotos-arvores-e-florestas/

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