Uma dica importante, para quem possui tanto uma câmera maior quanto uma compacta, é sair sempre que possível com a compacta na bolsa, ao ir para o trabalho, para a aula ou mesmo sair para passear.
Já que é difícil estar sempre com uma câmera profissional à mão, pelo menos se algo chamar a atenção você pode registrar, e quem sabe voltar depois com outro equipamento. Muitos celulares com câmera hoje em dia conseguem tirar imagens com alta resolução, e podem ser suficientes para uma emergência.
Quando você for sair especialmente para fotografar, esteja com o equipamento preparado. Cada fotógrafo tem os seus itens indispensáveis, mas existem objetos que podem ser muito úteis: guarda-chuva (mesmo se estiver sol, você pode precisar usá-lo para fazer sombra), fita adesiva (acredite, isso é muito importante!) e pilhas reservas (ou a bateria completamente carregada) podem fazer toda a diferença.
O enquadramento faz toda a diferença
Nós já falamos um pouco sobre as linhas neste artigo, mas vale ressaltar, já que na fotografia de arquitetura isso é muito importante. Preste muita atenção nas linhas, retas ou curtas, e no efeito que isso pode causar na imagem, quando olhadas a partir de um ângulo diferente. Tente tirar o seu observador de um lugar comum, forçando-o a adotar um ponto de vista pouco usual.
Os principais elementos que devem ser levados em conta no enquadramento são: linhas retas, curvas, objetos diferenciados (enfeites, objetos de época, decorações, detalhes em geral etc...), texturas e cores contrastantes, simetrias, luz e os elementos arquitetônicos usuais, como janelas, portas, arcos, escadas e outros. Combine e misture esses elementos, criando uma fotografia rica.
Agora que você já sabe o que procurar, é mais fácil pensar em como enquadrar isso para que a fotografia se torne interessante. A regra dos terços é uma possibilidade, porém ela não serve para trabalhar com simetria, por exemplo, já que nesses casos o prédio ou casa precisa estar posicionado bem no meio da fotografia.
Utilize a profundidade de campo para criar imagens com várias camadas, ou imagens “chapadas”, causando diferentes sensações. A verdade é que o fotógrafo precisa conferir ao elemento arquitetônico uma personalidade, um sentimento, seja ele força, fraqueza, alegria, medo, drama ou outros.
Por exemplo, a luz atravessando a janela e iluminando um quarto bem arrumado traz um sentimento de conforto para a foto, já a mesma luz atravessando a janela e iluminando um cômodo sem nenhum móvel ou objeto, traz um sentimento de solidão, de vazio. Saiba aproveitar essas sensações usando-as a seu favor!
Fotografar prédios, casas e interiores não é uma tarefa difícil, porém requer um olhar mais apurado para que seja possível identificar o que vale a pena ser visto. Comece a observar o ambiente ao seu redor com mais cuidado e, acompanhado de uma câmera, registre novos pontos de vista. Veja a galeria a seguir com mais imagens:
TONY